Não, não vou falar de determinadas “figuras” do futebol português, mas sim de alguns casos caricatos em que ditadores interferiram de alguma forma com a prestação das suas selecções em Mundiais:
No Mundial de 1974, o presidente do Zaire Mobutu avisou a sua selecção: “Se perderem por mais de 3 golos contra o Brasil, nunca mais voltam a ver a vossa família!”. Após terem sido esmagados por 9-0 pela Jugoslávia, seguiu-se o Brasil, o resultado já estava em 3-0, quando Mwepu Ilunga entra em pânico e resolve ignorar as regras do futebol:
Baby Doc Duvalier, ditador do Haiti, resolveu investir milhões na preparação da sua selecção para o Mundial de 1974, perspectivando deixar uma boa imagem do seu país na competição. Após uma respeitável derrota por 3-1 com a Itália, o defesa Ernst Jean Joseph acusou positivo num teste de doping, e segunda imprensa da altura, terá sido violentamente agredido pelos responsáveis da selecção, sendo imediatamente enviando de volta para o Haiti.
Dizia-se que Hitler não era um grande fã de futebol, mas após anexar a Áustria em 1937, convenceu-se que uma super Alemanha poderia vencer o Mundial do ano seguinte, até porque contava agora com o fabuloso Austríaco Matthias Sindelar. Mas Sindelar, recusando a aceitar a anexação da Áustria, recusou também representar a Alemanha, e sem ele os alemães não foram longe na competição. Um ano mais tarde Sindelar foi encontrado morto no seu apartamento em circunstancias estranhas…
Sem comentários:
Enviar um comentário