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«Há clubes que fazem tudo para vencer, para se autoproclamarem vencedores, e que transgridem as regras de forma obscena. Uma das coisas mais surpreendentes de tudo isto é a repetição nos nomes das equipas. São quase sempre as mesmas: Juventus, FC Porto...» - Santiago Segurola, director-adjunto do jornal A Marca

15 de janeiro de 2010

Tecnologia precisa-se!

Há dias tive oportunidade de assistir a uma interessante partida de râguebi entre as selecções de Inglaterra e da Nova Zelândia, relativo á digressão efectuada pelos All-Black no ano passado. Agora devem-se estar a interrogar :" Mas porque é que este gajo está para aqui a escrever sobre râguebi?"

A resposta é simples: porque o futebol ainda tem coisas para aprender com o râguebi!

A certa altura do jogo há uma lance de difícil decisão (que no futebol chamaríamos polémico) e o que aconteceu? Protestos? Aglomerações de jogadores? Insultos? Agressões? Nada disso, o arbitro simplesmente recorreu as novas tecnologias, parou o jogo e consultou um juiz fora do campo, que por sua vez observou a repetição atentamente, transmitindo a decisão correcta ao juiz de campo. E quanto tempo demorou este processo? Cerca de 45 segundos! Quanto tempo se perde no futebol com os ditos protestos e afins? Largos minutos na maioria dos casos...

Pensam que houve protestos ou ofensas á mãe do arbitro por parte dos adeptos? Longe disso, a decisão foi acatada, tanto por adeptos como jogadores, acabando a historia por ai.

Ainda que algum jogador não concordasse com decisões apenas se viu abanar de cabeças, nada de protestos como vemos no futebol, inclusive dando a sensação ( pasmem-se!) que existe confiança na arbitragem!

Haverá outra mentalidade ou até outro civismo por parte dos jogadores e adeptos de râguebi? Talvez, mas quer-me parecer que a introdução de tecnologias contribuem em muito para se poder confiar na arbitragem.

Obviamente que tanto FIFA, UEFA, Federações e clubes corruptos não tem grande interesse nisto, senão como ter a final da Champions ou  finais de Campeonatos da Europa e do Mundo que toda a gente deseja e  permitem embolsar milhões em contractos televisivos e publicitários? Ou por cá, como se venceria campeonatos? Que se saiba a tecnologia não pode usufruir de viagens ao Brasil...

E como se poderia continuar a alimentar os media, na maioria mercenários esfomeados de polémicas, com tecnologias que transmitissem a verdade desportiva?

É assim tão difícil e tão custoso (sim, porque a FIFA é pobrezinha...) implementar meia dúzia de chips e colocar uma televisão na frente do 4º arbitro? Talvez até saia mais barato que pagar a mais dois árbitros de baliza não?

O problema disto tudo é que os adeptos e praticantes de compadrios, trafulhices e maroscas com fruta e café iriam ter vida muito complicada...

Independentemente de o futebol ser o desporto mais popular do nosso planeta, é tempo de deixar de lado esta arrogância "feudal" e olhar para estes exemplos vindos dos chamados "desportos menores".

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